João Castro, candidato do Partido Socialista pelo círculo eleitoral do Faial às eleições legislativas regionais de 4 de fevereiro, lamentou a “incapacidade e inoperância” do Governo Regional do PSD/CDS-PP/PPM em avançar com o reforço da orla costeira da zona de Porto Pim.

De acordo com o dirigente socialista, “este é mais um exemplo dessa falta de estratégia e de rumo para a Região e, no caso específico, para a ilha do Faial”, em que não conseguiram “ir além daquilo que o Governo Regional da responsabilidade do Partido Socialista deixou estipulado para a zona”.

“Ao fim destes três anos de governação o que assistimos foi a um inaugurar de reabilitações decorrentes da passagem do furacão Lorenzo, que já vinham da governação anterior, mas esquecendo, completamente, toda a ação preventiva e que já se encontrava em projeto e em preparação, no sentido de intervenções e necessidades futuras e de reabilitar toda esta zona envolvente de Porto Pim”, assegurou, este domingo, o candidato socialista à margem de uma visita ao local.

Para o candidato do PS/Açores, este exemplo é o reflexo “da incapacidade e inoperância de projetar e de capacitar as infraestruturas para situações futuras”, não sendo este caso único de investimentos em que a coligação PSD/CDS-PP/PPM chamou a si “méritos que não são da sua competência”.

“Por exemplo, e no que à segunda fase da Variante à cidade da Horta diz respeito, é mais um caso da incapacidade governativa da coligação”, em que, apesar dos anúncios apressados dos últimos dias, “nem a situação da expropriação dos terrenos conseguiram resolver”.

Mas, conforme acrescenta ainda, ao longo destes últimos três anos foi também perdida a capacidade de investimento público, não apenas na Região, como também no Faial. “Em 2022, o Governo de José Manuel Bolieiro comprometeu-se em investir 69 milhões de euros na ilha, mas apenas foram investidos 15. Isto não é um resultado do qual nos poderemos orgulhar, porque o que está em causa, verdadeiramente, é o futuro do Faial”, reforçou.

“Governar os Açores não é apenas gerir as circunstâncias. É por isso que o que está em causa no próximo dia 4 de fevereiro é o voto em quem é realmente capaz de fazer o que tem de ser feito e só o Partido Socialista é capaz de defender a nossa ilha, devolvendo-lhe a ambição, coesão, oportunidades, futuro e a modernização necessária para poder avançar”, defendeu o candidato socialista, João Castro.